Esdra Suzana Souza Ferreira
Existe somente uma idade para a gente ser feliz. Criamos e recriamos nossa própria imagem e semelhança, assim desafios são um convite para nos tornarmos capazes e lutarmos por nossos ideais sem medo e culpa. Esta idade se chama presente, agora.
Felicidade é uma busca essencial pela vida. A felicidade é a superação de nossos medos – medo da morte, o medo da rejeição, medo das questões do cotidiano (fobias) – e é neste momento que entra o cristianismo. O sofrimento deixa de ser combatido e passa a ser valorizado; vem o iluminismo, a iluminação das ideias; e a ciência e explica as três buscas constantes do ser humano que é o domínio da natureza ( exemplo: O que planta, colhe.); o conhecimento que é o saber constante e o desenvolvimento da tecnologia para proporcionar conforto.
No século IXX surge o romantismo, a literatura e a pintura. Já no seculo XX surge os bens de consumo, marketing (a felicidade está ligada ao consumo). Em 1900 jogava-se bolita e em três décadas evoluímos mais do que mil anos, surge a datilografia. O eletrodoméstico conhecido como 3 em 1 (rádio, toca-disco e cassete).
Em 1995, surge o celular e hoje as crianças já nascem digitando. Até ontem tínhamos o processo mais individualista do mundo e tínhamos casas enormes e famílias pequenas; muita comida e pouca vitamina; perderam-se as referencia: o rico e o pobre, o católico e o evangélico, patrão e empregado. A criança ia a escola para aprender, hoje vão para ensinar. Do extremo do passado para o extremo do presente. Naquela época ficar era estar parado no mesmo lugar, imagina se as vovós imaginariam que suas netas estariam governando, dirigindo, sendo delegadas, pilotando aviões, jogando futebol e gerenciando grandes companhias. Na década de 50, o conhecer e o saber, o kichute e a conga eram marcas de prosperidade.
Depois vem a forma do fazer, a internet, a globalização da economia, revolução silenciosa e a mídia. Começa a valorização do ser como pessoa, agrega valor na qualidade que não tinha o querer saber, não tinha a capacidade de percepção das diferenças. A proporção não da troca de gênero ser feminina. Não basta buscar espaço e poder para conquistar e motivar uma mudança de paradigmas.
Conhecimento de serviços, nesta época, não é suficiente, vale o espirito e não a matéria, a competência intangível. O entendimento de que o valor maior está onde não tocamos, por exemplo, homem muito grosso (estupido,machista) ou muito sofisticado (homossexual) gera a aproximação de gêneros.
Hoje existe 80% a menos de espermatozoides por conta da industrialização. Não nos sensibilizamos mais com o sorriso de uma criança nem com a beleza das flores. Não se vive, está-se vivo; jogo do faz de conta, agradamos as aparências , sim na qualidade e não quantidade, é o mundo que nós criamos que valoriza as crianças. Involuímos nos pactos e o tempo não volta para corrigirmos aquilo de errado que fizemos e ainda para dar atenção e valorizar o belo, por que a beleza é harmonia, chave para a sensualidade.
67% dos homens vota em mulher e o poder no mundo está nas mãos dos homens. Na Finlândia, especialmente, o poder esta nas mãos de mulheres,e isto é muito importante. A impactação no poder pode nos inspirar e existem varias diferenças entre o homem que quer defender, prover e pescar. O foco do homem é atacar e morrer e da mulher cuidar dos filhos, da casa, enfim, e a mulher tem 5 diferentes estímulos simultâneos: intuição, percepção gosto, visão e o amor afetivo.
A mulher fala, aproximadamente, de 6 a 8 mil palavras a mais que o homem. O homem só tem dois estímulos – seios e nádegas – e a mulher hoje corre mais atras de seus objetivos. Reflete mais, ousa mais, participa mais das decisões atuais, vencendo obstáculos, conseguindo assim viver com tranquilidade nos dias modernos, tentando fazer algo que fique para a posteridade não só deixando pisadas na areia, mas usando a politica como caminhos para evolução.
A mulher é um ser que concebe e apoia na justa medida outro ser humano. Ela dá e se doa pela vida, educa, ensina, orienta, reconhece virtudes e conquistas. Faz autocritica para desenvolver-se, organiza, estrutura, arquiteta e edifica perspectivas futuras, ao mesmo tempo, se prepara para si mesma. A mulher é genuína e originariamente empreendedora.