Mesmo sendo mulher e viúva ela se tornou a 12ª presidente da República e sua eleição em 2007 foi festejada nas ruas de Nova Déli, pois representava uma mudança social. Ela fortaleceu a luta contra a discriminação das mulheres indianas. Com uma fibra inesgotável, sua prioridade era a questão do gênero. Por meio do banco cooperativo criou o Pratibha Mahila Sahakari Bank que financiou empréstimos para mulheres empreendedoras e também no campo agrícola. Tem combatido o feteocídio de e o casamento infantil.
Sobretudo Patil era indelevelmente associada à família Ghandi e integrante do Partido do Congresso e seu pensamento ditou seus atos “Ninguém nasce com sorte. Você tem que ser determinada e dedicada, só isso”.
Uma dalit, Meira Kumar, foi eleita pela primeira vez presidente do Parlamento Indiano, em 1985, e faz parte da revolução que as mulheres promovem em seu país, onde os intocáveis iniciam uma escalada de poder.
Oriunda da classe social mais baixa, Kumar persegue o sonho de justiça social de Mahatma Ghandi. Advogada por formação foi ministra da Justiça, em que defendeu a causa dos intocáveis.
Meira Kumar preside um Legislativo composto de 543 membros, dos quais apenas 58 são mulheres. Foi eleita presidente do Parlamento por unanimidade, contando inclusive com o voto dos parlamentares brâmanes.