De acordo com estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial que analisou a igualdade entre homens e mulheres nas áreas de educação, política, saúde e trabalho ao redor do globo. No relatório de 2009, o Brasil está na octogésima primeira posição apresentando bom desempenho nas áreas de saúde e educação, mas aponta desigualdades no campo do trabalho e, principalmente, na política.
A idade média com que as brasileiras se casam é 23 anos; a taxa de fecundidade é de 1,83; a expectativa de vida é de 76,4 anos; conquistaram o direito ao voto em 1932; representam 53,3 da população economicamente ativa no país.
No Ranking da igualdade, a Islândia é a primeira colocada, seguida de Finlândia, Noruega , Suécia e Nova Zelância.
Já na ponta de baixo, os cinco países piores em termos de igualdade entre homens e mulheres são o Iêmen, logo após, Chade, Paquistão, Benin e Arábia Saudita.
Segunda maior ilha da Europa, a Islândia ostenta o título de país com maior igualdade entre os gêneros, de acordo com estudo realizado em 134 nações, em 2009.
O país festeja o – Dia dos Direitos das Mulheres – sempre em 19 de junho. Depois de festejarem também o Dia Internacional da Mulher em oito de março. Homens e mulheres têm os mesmos direitos civis e políticos. Leis garantem igualdade no mercado de trabalho e estabelecem que ambos recebam o mesmo pagamento pelos mesmos empregos e que não pode haver discriminação por questões de gênero. As mulheres islandesas preferem atuar nas áreas de educação e saúde, enquanto homens preferem computação e ciências. Existem uma campanha para garantir que todos os setores das empresas tenham pelo menos 40% de funcionárias. No parlamento 43% são mulheres.
No outro extremo temos a Arábia Saudita, detentora da maior reserva mundial de petróleo, sua principal fonte de renda. A lei islâmica é rigorosa e veta diferentes direitos às mulheres, como dirigir: a nação saudita está centésima trigésima posição na lista que ranqueia 134 países de acordo com a igualdade entre homens e mulheres.
Homens e mulheres são abertamente tratados de maneira diferente na Arábia Saudita. Existe o sistema guardião, em que toda mulher precisa de um representante masculino. Isso se você não tiver a proteção de um pai ou marido que a proteja. Entretanto, esse sistema é usado por alguns homens para abusar das mulheres sob seu controle, negando a elas educação, trabalho e viagens.
Garotas são separadas dos garotos nas escolas e nas universidades e se não professaras mulheres em determinada área, as estudantes têm permissão apenas para interagir cm um professor homem via circuito de TV – mas nunca podem vê-lo ou estar na mesma sela que ele.
No Paquistão há duas percepções básicas: que a mulheres são subordinadas aos homens e que a honra de um homem reside nas ações das mulheres de sua família. Para que não desonrem suas famílias, a sociedade limita a mobilidade das mulheres, permitindo apenas o contato com o sexo oposto.
As mulheres tradicionalmente vivem sob restrições, podendo ser vista apenas pela silhueta e a maioria delas passa a maior parte de suas vidas dentre de suas casas e só saem por graves razões e mediante a aprovação de seu marido.