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Diminui tempo das mulheres investido em tarefas domésticas

março 31st, 2010

Mulheres que estudaram 15 anos ou mais dedicam aos afazeres domésticos quase a metade do tempo que mulheres com escolaridade menor, que freqüentaram a escola por até um ano. Esta informação do IBGE diz ainda que quanto menor a escolaridade menor também a renda.

Desde 2001, o tempo gasto com tarefas domésticas vem caindo cerca de 5 horas semanalmente. O acesso aos bens de consumo que agilizam o trabalho no domicílio e o aumento de vagas nos setores de comércio e serviços introduzem o trabalho feminino no mercado aquecido e rentável.

Segundo o IBGE a carga horária média utilizada em tarefas como a limpeza da casa e o cuidado das crianças e dos idosos passou de 28,9 horas por semana em 2001 para 23,9 horas em 2008. A mudança deve-se ao crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho, a busca da renda familiar, que permite a aquisição de bens para equipar a casa – micro-ondas, liquidificador e máquina de lavar- e com a a divisão de tarefas domésticas entre os homens e as mulheres, ainda que tímida.

Segundo Ana Lúcia Sabóia, gerente do IBGE, “a cada ano, cresce o acesso a bens de consumo. A máquina de lavar, por exemplo, é um dos itens mais libertadores da mulher e ainda não é um bem universal no país, como a geladeira já é.”

O acesso a serviços públicos também contribui para a queda no tempo gasto nas tarefas relacionadas à casa, uma vez que a matrícula dos filhos em creches e escolas permite que a mulher exerça outras atividades. E o aumento da renda possibilita a contratação de empregadas ou diaristas para exercer essas atividades dentro da casa.

“As mulheres foram para a rua”, afirma Hildete de Araújo, especialista da Universidade Federal Fluminense, que destaca o aumento da participação das mulheres na População Economicamente Ativa. Segundo o IBGE, em 2008, 47,2% das mulheres com dez anos ou mais no país estavam ocupadas. Em 1992, eram 43,4%.

Apesar do impacto da recessão econômica, EM 2009, os segmentos do comércio e serviços mantiveram-se aquecidos, o que indica que continua crescendo a participação das mulheres no mercado de trabalho. A busca permanente continua sendo pela igualdade salarial para funções exercidas por homens e mulheres.

De acordo com pesquisa nacional, mulher lê mais que o homem

março 6th, 2010

As mulheres lêem mais que os homens, diz a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil realizada em 2008. O estudo elaborado pelo Instituto Pró-Livre mostra que a população está acostumada a dedicar muito pouco ou quase nada – ou nenhum – tempo aos livros. Do total de leitores, 55% são do sexo feminino, público maior em quase todos os gêneros da literatura – os homens lêem mais apenas sobre história, política e ciências sociais.

Segundo a pesquisa, a Bíblia é o livro mais lido pela população brasileira – 43 milhões de pessoas já a leram, dos quais 45% afirmaram faze-lo com freqüência.

O segundo colocado é o livro “O Sítio do Pica-pau Amarelo, de Monteiro Lobato, apontado como o escritor mais lido no Brasil”.

A lista dos escritores mais lidos inclui ainda, pela ordem, além de Lobato, Paulo Coelho, Jorge Amada e Machado de Assis.

Cresce o número de famílias na classe A

março 6th, 2010

O topo da pirâmide social mantem-se em crescimento desde 2006, apresentando um aumento de 303 mil novas famílias nos último sete anos. Estas famílias possuem um rendimento mensal acima de R$ 10 mil reais, 20 salários mínimos. São pessoas com perfil diversificado composto por profissionais liberais até consumidores de artigos de luxo, como Porsches e helicópteros.

Com base nas estatísticas do IBGE sabe-se que o rendimento médio da classe A é hoje 48% maior que em 2002. Entretanto, apesar desse crescimento, a classe A em relação ao total da população não alterou, ainda representa apenas 1,9% das famílias brasileiras.

Em comparação, do fim de 2002 até 2009, 1, 146 milhão de famílias ascenderam à classe B (renda de 10 a 20 salários mínimos) e 7,772 milhões à classe C (renda de 3 a 10 salários mínimos). O crescimento da renda não foi muito diferente entre as categorias: dobrou na classe A, cresceu 116% na classe B e 142% para a C.

O crescimento da classe C tornou-se o grande investimento do comércio e da propaganda, mas a classe A mantém-se acima da marca de um milhão de famílias desde 2006 e continua crescendo.