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Magreza sem controle entre as mulheres precisa de medidas severas de coibição mundial

março 6th, 2010

Essa é a opinião de Marco Antonio Tommaso, psicólogo clínico especializado em transtornos alimentares após a exibição de modelos excessivamente magras durante o SPFW 2010. Ele explicará como as pessoas podem controlar essa obsessão pela magreza excessiva, durante o evento Beleza Sustentável 2010, considerado de utilidade pública.

Fashionistas sentados na primeira fila de um desfile da SPFW 2010 ficaram espantados pelo fato das modelos estarem mais magras do que nunca. Segundo informações veiculadas na imprensa, os estilistas estão com dificuldades em montar seus “castings” e fazem ajustes de última hora e escolhem peças que escondam os ossos saltados das modelos. Além disso, elas andam com dificuldades e a massa corporal de algumas delas estão bem abaixo da média. Diante disso, o empresário Paulo Borges, diretor da São Paulo Fashion Week relatou que a organização do evento deve encaminhar um comunicado às maiores semanas de moda do mundo, entre editores e fotógrafos internacionais para alertar sobre a magreza atual das modelos.
Marco Antonio Tommaso, psicólogo Clínico especializado em transtornos alimentares, concorda com a atitude de Paulo Borges e ressalta também que precisam ser criadas medidas urgentes de coibição mundial para evitar essa busca descontrolada pela magreza. Campanhas educativas para evitar transtornos alimentares e incentivar o emagrecimento saudável com responsabilidade e descartar essa patologia cultural sobre a magreza é o caminho que autoridades no Brasil e no mundo têm que seguir. “Isso é necessário, pois, muitas mulheres se espelham em modelos nacionais e internacionais e buscam o emagrecimento de forma descontrolada e passam dos limites. Depois os resultados são os transtornos alimentares, bulimia, anorexia e muitas vezes o resultado é a morte”, explica Marco Antonio Tommaso.

Marco Antonio Tommaso será palestrante no Beleza Sustentável 2010, Primeiro Evento Mundial de Desenvolvimento Integral do Ser para a Sustentabilidade, que ocorrerá nos dias 10 e 11 de março, no HSBC Brasil, na capital Paulista.

Durante sua apresentação sobre Beleza Física, o especialista relatará como cada mulher pode trilhar um caminho e identificar sua beleza interna, aceitando-se fisicamente e principalmente valorizando o que ela tem de melhor sem cometer grandes absurdos, como por exemplo, adotar medidas de emagrecimento irresponsáveis que não elevam sua auto-estima, mas que acarretam diversos tipos de doenças como já conhecemos atualmente. Seguindo esse caminho, cada Ser pode manter um equilíbrio em todas as suas dimensões, pois, tudo está ligado. A sua auto-estima interfere como cada um age no trabalho e nas relações emocionais, na saúde e em outros aspectos, explica Marco Antonio Tommaso.

O evento Beleza Sustentável trará informações em relação aos cinco tipos de beleza existentes em cada pessoa: Mental, Emocional, Física, Espiritual e Financeira. Os 15 especialistas brasileiros que estarão presentes relatam que todo o conteúdo que será apresentado contribuirá para que cada um siga um caminho com melhor qualidade de vida a longo prazo com qualidade, desenvolvendo-se integralmente como Ser, conquistando resultados plenos e satisfatórios em todas as suas dimensões. Portanto, a missão do Beleza Sustentável 2010 é apresentar informações necessárias para que mulheres e homens possam trilhar um caminho satisfatório em direção à sua própria sustentabilidade, enfim se tornando um Ser Sustentável em todas as suas dimensões.

Além das palestras, o encontro trará apresentações em vídeos com depoimentos e informações de pessoas que conseguiram se destacar em suas áreas de atuação e são bem-sucedidas nas cinco dimensões, revelando suas experiências e conhecimento para o sucesso de suas realizações. O evento vai contar ainda com exposição de ONGs e empresas que contribuem para o desenvolvimento integral do Ser. O evento Beleza Sustentável 2010 é promovido pela Ambiente Global, com apoio institucional da Abracom, Editora Murano, Instituto Mais, Maxpress, São Paulo Convention Visitors Bureau, Majca Innovation & Sustainability, Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, Bem Receber, SPTuris e Sustainable Business e reunirá mais de duas mil pessoas vindas de todo o País.

Anna Karina Spedanieri   releases@ambienteglobal.com.br 

Licença-maternidade aumenta prazo de folga da mãe

março 6th, 2010

Desde janeiro de 2010 está prorrogada pela Receita Federal a licença-maternidade de quatro para seis meses. Isso é válido para as empresas da iniciativa privada. Com isso, as trabalhadoras tenham acesso a um semestre de licença-maternidade; à empresa poderá aderir, pela internet, ao Programa Cidadã, da Receita Federal. A adesão não é obrigatória, mas oferece vantagens a quem decide participar. O valor gasto no pagamento adicional poderá ser descontado do Imposto de Renda devido. Os primeiros quatro meses de licença-maternidade são pagos pelo empregador, que é reembolsado pela Previdência Social.

O direito só é estendido à trabalhadoras de empresas que fazem opção pela declaração de Imposto de Renda pelo lucro real, o que exclui aquelas que pagam pelo chamado lucro presumido ou que são optantes do Simples federal.

O Banco do Brasil é um exemplo de organização que aderiu à licença-maternidade de seis meses antes mesmo da lei. Em vigor desde março de 2009, a medida de Governança Corporativa já beneficiou 1.200 funcionárias. O banco se antecipou em função de uma série de ações de responsabilidade social que realiza.

Além disso, no mesmo período em que foi incorporada a licença de seis meses, o Banco do Brasil estabeleceu a licença-maternidade, para funcionárias que adotam crianças com idade de até oito anos, sejam homens ou mulheres.

Funcionária feliz, empresa saudável, nisso se resume a questão. Uma funcionária do Banco do Brasil usufruiu o benefício da licença-maternidade de seis meses. Quando veio a notícia da gravidez, ainda em 2008, ela trabalhava no setor de Operações de Crédito. “Assim que tomei conhecimento, via comunicado interno, já manifestei interesse”, confirmou Rafaela Rech, a funcionária do banco estatal.

No período de sua gravidez, o setor no qual atuava foi transferido para Curitiba, no Paraná, e ela optou por continuar em Porto Alegre, migrando para a função de Assistente A no setor de atendimento da agência no bairro Floresta. Além da licença estendida em dois meses, ela tirou um mês de férias para cuidar de sua filha.

Com o todo o tempo da licença, a bancária pôde amamentar sua filha pelo período de seis meses – o mínimo recomendado pelos pediatras para o aleitamento materno. Ela pôde participar de momentos decisivos da primeira infância, como a introdução de novos alimentos na dieta de sua filha e adaptação à escola infantil.

Segundo a bancária, a equipe do BB revê compreensão da sua ausência, e a receptividade dos colegas permitiu que a licença-maternidade não representasse problemas em termos de substituição. Formada em Direito, especialista na área pública, ela cursa atualmente um MBA e acredito que priorizar a maternidade não significa descuidar da carreira profissional. “Estender a licença é muito importante para as mães, em função da saúde do bebê. No entanto, é muito bom voltar a trabalhar. Não se pode deixar a profissão de lado”, disse Rafaela.

Feminologia: a nova tendência da medicina que trata a mulher

março 6th, 2010

O médico feminólogo transcende aos cuidados orgânicos e diagnósticos preventivos, oferecendo um caminho de auto-entendimento e autopercepção para a transformação feminina.

Na medicina existem diversas linhas de trabalho, que se adaptaram na cura de doenças de seus pacientes com o passar dos anos. Constantemente, são divulgados novos estudos e novas técnicas, mas a atenção à individualidade do paciente é o que diferencia os profissionais e suas linhas de atuação. A feminologia tem a feminilidade como valor máximo da mulher contemporânea, com características hormonais, comportamentais e físicas. Além disso, é levado em conta, reconhecer os desvios que causam algumas “doenças” como a tensão pré-menstrual (TPM), depressão pós-parto, depressão no climatério e até disfunções sexuais.

Em 1985, um grupo de médicos de São Paulo iniciou um estudo para tratar a mulher contemporânea unindo o que é aprendido nas faculdades de medicina às teorias da psicologia, aos estudos psiquiátricos e até mesmo a dados antropológicos. Surgia, então, a feminologia que até hoje desperta curiosidade em profissionais e, principalmente em pacientes ávidas por um tratamento diferenciado.
As mulheres de hoje são tão diferentes de suas ancestrais que, somente os conhecimentos da ginecologia clássica ou da psicologia, não dão conta de seu entendimento e atendimento adequados. Os estudos do século passado, que geraram a ginecologia, não tratavam dos males de que sofrem a mulheres atuais: vida competitiva no mercado de trabalho, stress, número menor de filhos, expectativa de vida ampliada.

É importante entender a mulher como um ser complexo e que é resultado do quociente hormonal aliado ao emocional e ao racional. Esta somatória determina inúmeras transformações e alterações no corpo, no humor e no comportamento. Muitos profissionais tentam fazer com que as mulheres não ‘sofram’ com seus hormônios e, para isso, tentam anular suas funções eliminando, assim, a essência e o instinto de feminilidade.

A medicina precisa entender a mulher como um ser totalmente diferenciado e não pode ser tratada como um homem. Na mulher temos que lidar com a menstruação, a gestação, o pós-parto e a menopausa. Isso gera uma enxurrada de hormônios que, quando bem administrados e equilibrados, destacam as maravilhas do ser feminino, deixando de ser um ‘problema’ para as pacientes.

Por isso, é importante que a mulher busque o auxílio de um profissional qualificado e que tenha esse cuidado de tratá-la como um ser único, que precisa estar bem com seus hormônios para ter qualidade de vida.

Dr. Eliezer Berenstein

É o fundador da Clínica Berenstein de Atendimento à Mulher. Médico pela Faculdade Franciscana de Medicina é especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia. Também é especialista em Homeopatia pelo Conselho Federal de Medicina. Pós-graduado em Sexualidade Humana pelo Instituto Sedes Sapientiae, de São Paulo, atua voluntariamente como auxiliar de ensino da Faculdade de Medicina do ABC.

Sobre a Clínica Berenstein de Atendimento à Mulher

A Clínica Berenstein de Atendimento à Mulher é comandada pelo ginecologista e feminólogo Dr. Eliezer Berenstein. Ele reuniu oito profissionais de saúde que atuam buscando a qualidade de vida feminina por meio do exercício da feminologia clínica. Essa nova técnica é aplicada por meio de uma equipe multi e trans disciplinar com bases na filosofia feminológica.

Os profissionais da clínica têm como objetivos a busca pela saúde integral da mulher (física, emocional e existencial) e o desenvolvimento de novas tecnologias de abordagem clínica. Para isso, é necessária uma atuação criativa que vai além dos conceitos e práticas aprendidos formalmente nas faculdades, mas desenvolvidos por uma abordagem sistêmica da vida.

E-mail: diego.bonel@tudoempauta.com.br  

De acordo com pesquisa nacional, mulher lê mais que o homem

março 6th, 2010

As mulheres lêem mais que os homens, diz a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil realizada em 2008. O estudo elaborado pelo Instituto Pró-Livre mostra que a população está acostumada a dedicar muito pouco ou quase nada – ou nenhum – tempo aos livros. Do total de leitores, 55% são do sexo feminino, público maior em quase todos os gêneros da literatura – os homens lêem mais apenas sobre história, política e ciências sociais.

Segundo a pesquisa, a Bíblia é o livro mais lido pela população brasileira – 43 milhões de pessoas já a leram, dos quais 45% afirmaram faze-lo com freqüência.

O segundo colocado é o livro “O Sítio do Pica-pau Amarelo, de Monteiro Lobato, apontado como o escritor mais lido no Brasil”.

A lista dos escritores mais lidos inclui ainda, pela ordem, além de Lobato, Paulo Coelho, Jorge Amada e Machado de Assis.

Cresce o número de famílias na classe A

março 6th, 2010

O topo da pirâmide social mantem-se em crescimento desde 2006, apresentando um aumento de 303 mil novas famílias nos último sete anos. Estas famílias possuem um rendimento mensal acima de R$ 10 mil reais, 20 salários mínimos. São pessoas com perfil diversificado composto por profissionais liberais até consumidores de artigos de luxo, como Porsches e helicópteros.

Com base nas estatísticas do IBGE sabe-se que o rendimento médio da classe A é hoje 48% maior que em 2002. Entretanto, apesar desse crescimento, a classe A em relação ao total da população não alterou, ainda representa apenas 1,9% das famílias brasileiras.

Em comparação, do fim de 2002 até 2009, 1, 146 milhão de famílias ascenderam à classe B (renda de 10 a 20 salários mínimos) e 7,772 milhões à classe C (renda de 3 a 10 salários mínimos). O crescimento da renda não foi muito diferente entre as categorias: dobrou na classe A, cresceu 116% na classe B e 142% para a C.

O crescimento da classe C tornou-se o grande investimento do comércio e da propaganda, mas a classe A mantém-se acima da marca de um milhão de famílias desde 2006 e continua crescendo.

A boneca Barbie

março 6th, 2010

Ruth Handler criadora da boneca Barbie, que morreu em 2002 aos 85 anos, possuía muita habilidade com as estratégias de marketing e tornou bem conhecida uma parte de sua história. Como se criasse um mito, repetia como uma lenda, o fato de ter observado o prazer de sua filha, Barbara, em brincar com bonecas de papel de aspecto adulto, no início dos anos 50. Sua inspiração para lançar uma boneca de plástico que representasse uma moça bonita, e não um bebê, como era comum, teria origem nesse comportamento de sua filha.
Ruth enfrentou descrédito, quando apresentou o conceito da Barbie. Muitos, como seu marido Elliot, não acreditavam que mães fossem comprar “bonecas com seios” para as filhas. Estavam enganados. Quando Barbie completou 50 anos, em 2009, havia se tornado um símbolo, com um bilhão de unidades vendidas em mais de 140 países e com direito a um desfile em sua homenagem na Semana de Moda de Nova York.
Além do aspecto adulto, Ruth inovou ao dar à boneca uma vida completa, com casa, carro, namorado, um guarda roupa invejável e carreira. Mais de 100 tipos diferentes de carreiras. Ela interpretou centenas de personagens – a última é Bella Swan, a protagonista da série de histórias iniciadas com o livro Crepúsculo. Uma das inspirações para o mundo Barbie veio da Europa: era Lilli, uma personagem alemã de quadrinhos, esperta e sexualmente liberada, que virou boneca. Ruth comprou várias e as levou para os designers da Mattel. A empresa havia sido criada por ela, por Elliot e pelo sócio Harold Matson, o Matt, em 1945, para fabricar móveis para bonecas. Antes, o casal já havia criado duas empresas para negociar molduras, bijuterias e objetos decorativos.

Custo-benefício é analisado

março 6th, 2010

Saber como vai o nível de satisfação dos funcionários e se saberá como está o desempenho da empresa. A frase é um termômetro motivacional quando se debate a licença-maternidade. “Ter empregados contentes leva à maior produtividade” afirma a advogada Cristiana Barbosa, do Escritório Emerenciano, Baggio e Associados.
A mãe em licença representa, muitas vezes, a contratação de um profissional durante a licença-maternidade como alternativa. Uma das tendências é fazer com que outra pessoa acumule as funções. Nesse caso, é preciso ter cuidados extras.
“É muito comum ver a ocorrência de passivos trabalhistas em função de acúmulo ou desvio de função”, afirma a advogada. De acordo com Cristiana, os custos ao empregador poderão se tornar altos, pois terá de arcar com todos os encargos do empregado contratado para desempenhar as atividades. “Mesmo que os empregados antigos executem as atividades da gestante licenciada, o empregado que sentir prejudicado que se sentir prejudicado pode poderá processar a empresa”, adverte.
No entender do sócio-diretor da Coasa Auditores e Consultores SS Ltda., Mário Roberto Franceschetto, a medida traz mais benefícios do que ônus. Ele também orienta que, apesar de simbolizar que a empresa está preocupada com o bem-estar dos funcionários, é preciso organização para evitar alto custo financeiro com a substituição de pessoal.
Franceschetto explica que, como toda novidade, é preciso haver uma quebra de paradigmas para ocorrer a ampla aceitação da licença-maternidade de seis meses. “Existe resistência das empresas. Irá demorar um tempo para que elas coloquem a medida em vigor”.
“Os empresários estão questionando se vale à pena”, assinala.

Assédio Moral

março 6th, 2010

Assédio moral se constitui numa prática cuja punição através da legislação ainda está longe de acontece de fato.
Uma vez tornados públicos esses pretensos atos ganham notoriedade pelo ato de coragem das vítimas. É o caso protagonizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, no Amapá, que acabou em condenação do Banco da Amazônia e seu gerente jurídico ao pagamento de R$ 10 milhões, a título de indenização por danos morais coletivos pela prática de assédio moral, principalmente contra advogados da empresa. Ainda cabem recursos as instâncias superiores hierarquicamente através do TST
É considerado assédio moral é toda e qualquer conduta abusiva (gestos, palavra, escritos, comportamento que, intencionalmente e freqüentemente, fira a dignidade e a integridade física ou psíquica de alguém). A definição é do Ministério do Trabalho, mas a abordagem na legislação brasileira sobre o assunto é vaga. Com isso, ações de assédio moral vêm crescendo no País.
O cálculo para fixar o valor das indenizações leva em conta, por exemplo, o tempo de duração do assédio e o porte econômico da empresa. A Justiça entende que o crime costuma ser cometido por um chefe, mas quem responde por ele é o dono do negócio.
Evitar ação de assédio moral, como a movida contra o Banco da Amazônia, no entanto, não é tão difícil como parece. Basta à empresa estabelecer um código de conduta padrão interno e, com isso, evitar demandas na Justiça.
“Uma regra de conduta é o primeiro passo para saber o que é ofensa ou não. Assim, fica demonstrado que a empresa não tolera essa prática”, explicou o especialista em direito do trabalho Guilherme Gantus, sócio do Gantus Advogados e Associados.
“Cada empresa tem sua peculiaridade. O que é ofensa em um local, pode não ser em outro. Esse manual integra o kit de boas-vindas ao funcionário”.
O advogado que reverteu no fim de 2007 no TRT-SP uma ação de cerca de R$ 120 mil por assédio moral conta a Delphi System do Brasil, afirmou que a empresa já adotava um código de conduta interno, e isso favoreceu o recurso com sucesso na Justiça.

Inabilidade – “As empresas não se preocupam com a manutenção do bom ambiente de trabalho. Isso não é da cultura do empresariado brasileiro, que só se preocupa com o ambiente físico, e ao evitar ações de insalubridade, exemplo, e esquece o psíquico”, alerta o procurador do trabalho José Cláudio Monteiro Filho, chefe da Coordenadoria Nacional para Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação do Ministério Público do Trabalho.
Como exemplo, o procurador citou a Ambev, acionada em vários estados sob acusação de assédio moral. Para ele, a cúpula da empresa deve ter errado no passado ao “firmar regras agressivas e isso estabeleceu uma reação em cadeia na Justiça”.
Em novembro de 2007, os procuradores do Rio Grande do Norte acionaram a empresa ao pagamento da multa de R$ 1 milhão por dano moral coletivo. Em setembro deste ano o TRT-PB concedeu liminar para impedir a prática sob pena de multa diária de R$ 10 milhões por empregado.
“A primeira postura do MPT é propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Mas existem empresas que entendem que assinar esse documento é admitir culpa, além de acreditar que essa negativa evita danos à imagem pública”, comentou. Em nota, a AmBev esclareceu que não pratica assédio moral em seus escritórios e fábricas. A empresa reforçou que em “hipótese alguma incentiva ou incentivou qualquer tipo de postura humilhante de seus funcionários. Algumas práticas isoladas foram denunciadas e se referem a casos antigos, que foram combatidos de forma efetiva”.
Definido pelo Ministério do Trabalho em com uma abordagem na legislação brasileira muita vaga, o assédio moral poder ser evitado por condutas internas da própria empresa.