• siga o )feminal( no twitter
  • comunidade )feminal( no facebook
  • comunidade )feminal( no orkut

O poder de compra dos evangélicos

janeiro 31st, 2011

Os evangélicos movimentam R$ 1 bilhão por ano no mercado de produtos. Os evangélicos consomem produtos – e bem. O Ibope mostra dados de uma pesquisa em que os hábitos de compras desse público são apresentados: 75% têm imóvel próprio, 79% desejam comprar roupa esporte e 68% quer adquirir trajes sociais.

O segmento cristão movimenta em torno de R$ 1 bilhão em produtos por ano. E os investidores não são apenas do Brasil. Para o presidente da EBF Comunicações, Eduardo Berzin Filho, o comportamento do consumidor cristão está mudando com tempo. Ele está mais exigente e busca marcas de qualidade. “As empresas estão descobrindo o potencial de se investir no segmento cristão. É um segmento fiel e atento para o consumo de bons produtos”.

Berzin destaca que empresas como Sony, Som Livre, Ediouro e EMI estão entre aquelas que investem nesse público. Para ele, até 2020 essas pessoas representarão 50% da população brasileira.

Para as marcas interessadas no público, vale a pena conferir mais dados do Ibope. Do total dos entrevistados, 66% eram homens com a idade média de 34 anos. Em relação à classe social, 56% pertencem as classes B e 32% a C. Das lideranças evangélicas, 70% responderam que têm carro e 40% querem adquirir nos próximos seis meses uma TV LCD, de plasma ou LED.

No item bens e serviços, 19% dos evangélicos de um modo geral pretendem adquirir celular. E também TV por assinatura (21%) e computador (22%). Mais: 58% possuem cartão de crédito e 50% contam com plano de saúde.

Dos entrevistados, 86% frequentam a igreja entre sete e seis vezes no mês. Eles vão a restaurante uma vez por semana (27%) e não freqüentam estádio de futebol (82%). Por outro lado, a música é o instrumento de identificação do grupo: 98% ouvem música com frequência. Além disso, 73% compram livros mensalmente.

A pesquisa mostra também que 73% assistem programas religiosos regularmente. Dos líderes religiosos que comandam essas atrações, Silas Malafaia têm 49% da preferência. R.R Soares vem em segundo, com 38%.

Fonte: m&m on line

Uma mulher assume a presidência da GM no Brasil

julho 7th, 2010

por Eloá Muniz

Desta vez foi o setor automobilístico que rompeu paradigmas. A General Motors do Brasil, uma das maiores fabricantes de carros do mundo, indica para presidente a engenheira mecânica Denise Johnson. Com larga experiência e formação nos quadros da GM, ocupou nos último anos a vice-presidência de relações trabalhistas da General Motors Corporation. Denise agora terá o desafio de ser a primeira mulher a ocupar o cargo de maior importância na estrutura de poder da empresa multinacional.

Ela assumirá, entre outras atribuições, o projeto de ampliação do Complexo Automotivo de Gravataí. Denise Johnson substituiu Jaime Ardilla, promovido para a recém-criada GM América do Sul, que comandará a partir de São Paulo.

Denise tem em seu currículo o programa Líderes de Produção (Leaders for Global Operations) e quando ainda estava na alta direção da montadora de Detroit. Sobre esta experiência no centro de excelência comentou: “o programa reforça o desenvolvimento de um estilo de liderança que abriga trabalho em equipe e avaliação de soluções diferentes para obter resultados”, afirmou.

Na realidade Denise Johnson é a primeira mulher a assumir a presidência no Brasil, cargo que agora foi criado, mas isto não significa que ela seja uma exceção, pois outras executivas ocuparam posições similares, como Maureen Kempston Darkes, que presidiu a divisão América Latina, África e Oriente Médio. Nos Estados Unidos, várias fábricas são dirigidas por mulheres, o que no entender de André Beer, consultor do setor automotivo, que passou 38 anos na GM, 18 dos quais como vice-presidente, é um sinal de não existir na empresa uma cultura machista.

A GM do Brasil é altamente rentável e não foi atingida pela grande crise desencadeada na empresa, conseguindo manter a produção em alta. Isso propiciou a criação da GM América do Sul, um grande mercado consumidor da marca Chevrolet, atrás apenas de EUA e da China. A nova General Company provocou a mudança do comando das atividades fora dos Estados Unidos para a Divisão de Operações Internacionais, a partir da China. O Brasil e o país asiático são as principais operações internacionais da empresa atualmente e que recebem maiores investimentos.

A criação da GM América do Sul, com sede em São Paulo, dará maior autonomia aos negócios nos 10 países onde atua, e seu presidente Jaime Ardilla terá ligação em linha direta com o principal executivo da GMC, Ed Whitacre.

Com maior proximidade do board, será possível ganhar agilidade nas decisões, além de acompanhar on line as características, exigências e tendências dos mercados sul-americanos, benefícios para todos, principalmente para o consumidor.

Microblog de sucesso quer faturar com publicidade

maio 29th, 2010

por Eloá Muniz

Promoted Tweets é o nome do sistema que o microblog Twitter utilizará para ganhar participação no mercado publicitário e dessa maneira sair do vermelho.

Fazer do seu sucesso na rede internacional de computadores uma grande fonte de renda é o planejamento do Twitter para o final deste ano. O novo sistema de publicidade, lançado pela rede social, será uma base fundamental para que a operação do Twitter gere lucros, informaram os dirigentes das operações do microblog.

A rede social atualmente conta com 12 novos anunciantes para integrar o programa de “Promoted Tweets”, conforme resultados obtidos no ano de 2009. Estima-se que até o final deste ano mais de uma centena de marcas sejam anunciantes do Twitter.

No Brasil, a preferência das mulheres pela Internet ultrapassa a TV

maio 10th, 2010

por Admir Gomes

De acordo com estudo da Sophia Mind, empresa de pesquisa da Bolsa da Mulher, as mulheres representam 47% da audiência de usuários ativos na internet brasileira. Isso significa que elas passam 39 horas semanais na web, contra 21 horas assistindo TV. A pesquisa do Ibope Nielsen Online foi entre os meses de outubro de 2009 e janeiro de 2010.

Os sites preferidos são livrarias, vestuário, cartões, astrologia e sites femininos e para 67% das mulheres, a internet é fonte de informações sobre produtos ou serviços desejados, enquanto que 42% buscam informações em sites de fabricantes e 62% procuram na web dicas sobre o uso dos produtos.

Elas também utilizam a web para pesquisas de preços, ou seja, 70% delas querem encontrar preços e as melhores oportunidades para economizar no momento em que tentam adquirir produtos.
Das mulheres que comentarem experiências de consumo, sejam positivas ou negativas, 60% usaram as redes sociais. Em decorrência da opinião de outras mulheres sobre algum produto, mais da metade delas já comprou algo por indicação em rede social, pois para elas a indicação é fundamental.

Metade das mulheres entrevistadas afirma ter realizado compras pela internet e os principais produtos adquiridos são livros e revista (20%), eletrônicos e informática (18%) e CDs e DVDs (11%). As mulheres cada vez mais compram pela rede e muitas marcas já consideram esta uma prática comum do público feminino.

A publicidade na internet não incomoda as mulheres de uma forma geral, já que 97% não se importam de receber banners ou e-mails marketing com produtos de interesse, promoção ou cupons de desconto.

As mulheres também utilizam internet para ganhar mais tempo para sim mesma e para a família, lendo conteúdos de interesse, com 80%, notícias, com 78% e algum tipo de diversão representam 68%.

No tocante a redes sociais as mulheres utilizam a internet para contato com familiares e amigos (97%). Muitas acreditam que sites como Orkut são úteis para compartilhar o crescimento dos filhos, sendo que 75% delas usam as redes para mostrar fotos dos filhos e parentes.

O Orkut goza de mais preferência das mulheres, seguido de Sônico, Twitter e Facebook, mas estes meios de comunicação via internet predominam cada vez no cotidiano do público feminino.

As mulheres internautas acreditam que sites como Orkut são úteis para compartilhar o crescimento dos filhos (75% das mães usam as redes para mostrarem fotos dos filhos a parentes) e consideram que as redes sociais facilitam o contato com familiares e amigos (97%).

O Orkut é o mais popular, entre as redes sociais sendo usado por 75% das entrevistadas. Sonico, Twitter e Facebook aparecem na sequência com uma média de 21% de acesso.

Publicidade volta a ter importância na vida dos brasileiros

abril 29th, 2010

por Admir Gomes

Após um período obscuro, a publicidade mostra ter uma importância maior na vida dos brasileiros, conforme pesquisa da Associação Brasileira de Agências de Publicidade, realizada nos dias 8 e 9 e abril, durante a 7ª edição do encontro da ABAP, realizada na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Um dos resultados mais expressivos foi a de que imagem da publicidade e seus protagonistas estão em alta.

Segundo dados apurados por Meio & Mensagem, “mais de dois terços dos entrevistados afirmaram que a publicidade tem um papel relevante e positivo em suas vidas, assim como a maioria expressou admiração pelos profissionais da área. O resultado é considerado uma importante demonstração de que a classe conseguiu superar o trauma de cinco anos atrás quando o escândalo do Mensalão arranhou a imagem da categoria.

Graças à mobilização da Abap as agências reuniram-se na luta por uma melhor governança de toda a indústria da comunicação promovendo um recorde de inscrições no evento. Esse comportamento vem resgatando o valor da propaganda e o papel fundamental das agências como emuladoras no processo criativo de construção e posicionamento de marcas. Esta foi à conclusão a que chegou Luiz Lara, o presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade.

Com o tema principal “O futuro e a rentabilidade das agências”, a Ebap deste ano também apresentou os vencedores da primeira edição do prêmio Ícones que elegeu Roberto Civita, presidente do Grupo Abril; Roberto Irineu Marinho, presidente das Organizações Globo; e Ruy Mesquita, diretor de opinião do jornal O Estado de São Paulo, conforme informou o M&M Online. Sócios de três dos principais grupos de comunicação brasileiros, eles foram escolhidos pelos associados da Abap como símbolos de inovação, conteúdo e liberdade. Os troféus foram entregues na noite do dia 8 de abril no Palácio Laranjeiras, sede do governo do Estado do Rio de Janeiro, durante o jantar de abertura do Ebap.

No dia seguinte, a homenagem foi pelos 30 anos do Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) com a presença do atual presidente, Gilberto Leifert.

Marketing político e eleitoral, o tema da hora

março 31st, 2010

O marketing político é um conjunto de técnicas e procedimentos que tem como objetivo adequar um candidato/candidata ao seu eleitorado potencial, procurando fazê-lo, num primeiro momento, conhecido do maior número de eleitores possível e, em seguida, mostrando seu diferencial, obviamente o melhor posicionado.

Adequar o candidato/candidata ao seu eleitorado potencial significa, basicamente, saber o que pensam e o que querem os eleitores em determinado momento.

A partir dessas informações é possível compatibilizar o discurso do candidato/candidata com os anseios do eleitor, fazendo com que se posicione de acordo com as preocupações da sociedade, sem contrariar sua história política.

O marketing político é algo mais permanente; está relacionado com a formação da imagem em longo prazo.

O marketing eleitoral abrange todas as técnicas de comunicação disponíveis no mercado, iniciando-se por um trabalho de pesquisa e sondagem, que norteará a construção da espinha dorsal da comunicação eleitoral como um todo e do projeto de marketing político.

O marketing eleitoral preocupa-se, portanto, com a formação da imagem em curto prazo. O fator crucial é o tempo.

Os candidatos precisam desenvolver um trabalho contínuo e sistemático de formação de imagem, objetivando aumentar seu poder de influência sobre o eleitor na decisão de voto. Portanto, a estratégia para formação da imagem positiva do candidato inicia-se no marketing eleitoral, é sustentada pelo marketing político, retornando ao marketing eleitoral. Forma-se uma cadeia de construção crescente de imagem, ampliando o espaço político através da aceitação popular e a diminuição do índice de rejeição do candidato/candidata.

No mercado empresarial o consumidor tem garantida a premissa básica do marketing, a plena satisfação. Deste modo, cabe às empresas (públicas ou privadas, nacionais ou transnacionais) assegurar, por seus próprios meios, o completo atendimento das necessidades e desejos de seus consumidores por serviços e produtos de boa qualidade.

Atualmente, esta garantia de satisfação está assegurada de duas formas: a livre concorrência e o Código de Defesa do Consumidor.

A primeira, consagrada em economias liberais, faz com que as empresas que não estejam cumprindo adequadamente suas funções, de satisfazer seus consumidores, sejam substituídas por outras que estejam cumprindo melhor estas funções.

A segunda, o Código de Defesa do Consumidor, dá a garantia legal de que o consumidor lesado, seja por defeito do produto ou por propaganda enganosa, deva ser imediatamente ressarcido dos prejuízos causados pelo fornecedor.

O marketing político/eleitoral isso não acorre, não há um código de defesa do eleitor; à revelia da satisfação com o produto, o consumidor ficará com ele durante quatro ou oito anos, sem direito a troca ou devolução.

Há, ainda, a questão do horário eleitoral gratuito, onde o eleitor não tem alternativa de programação. Além de veicular simultaneamente em todos os canais, não é uma comunicação sutil que respeite o bom gosto do telespectador.

E por fim, o voto obrigatório. Diferentemente do marketing empresarial, onde o consumidor compra se quiser, vê a publicidade se quiser; no marketing político ele não tem alternativa. Ele tem que comprar, ou seja, ele é obrigado a votar. Mesmo que a sua opção seja pelo voto branco ou nulo ele tem que votar.
Para respeitar o eleitor e diminuir o índice de rejeição ao sistema político é necessário que a classe política comece um trabalho sério de melhoria da qualidade do trabalho prestado e da satisfação do eleitor com seu candidato.

É preciso que os políticos sejam realmente representantes dos votos recebidos e dêem respostas satisfatórias aos seus eleitores.

por Eloá Muniz

Diminui tempo das mulheres investido em tarefas domésticas

março 31st, 2010

Mulheres que estudaram 15 anos ou mais dedicam aos afazeres domésticos quase a metade do tempo que mulheres com escolaridade menor, que freqüentaram a escola por até um ano. Esta informação do IBGE diz ainda que quanto menor a escolaridade menor também a renda.

Desde 2001, o tempo gasto com tarefas domésticas vem caindo cerca de 5 horas semanalmente. O acesso aos bens de consumo que agilizam o trabalho no domicílio e o aumento de vagas nos setores de comércio e serviços introduzem o trabalho feminino no mercado aquecido e rentável.

Segundo o IBGE a carga horária média utilizada em tarefas como a limpeza da casa e o cuidado das crianças e dos idosos passou de 28,9 horas por semana em 2001 para 23,9 horas em 2008. A mudança deve-se ao crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho, a busca da renda familiar, que permite a aquisição de bens para equipar a casa – micro-ondas, liquidificador e máquina de lavar- e com a a divisão de tarefas domésticas entre os homens e as mulheres, ainda que tímida.

Segundo Ana Lúcia Sabóia, gerente do IBGE, “a cada ano, cresce o acesso a bens de consumo. A máquina de lavar, por exemplo, é um dos itens mais libertadores da mulher e ainda não é um bem universal no país, como a geladeira já é.”

O acesso a serviços públicos também contribui para a queda no tempo gasto nas tarefas relacionadas à casa, uma vez que a matrícula dos filhos em creches e escolas permite que a mulher exerça outras atividades. E o aumento da renda possibilita a contratação de empregadas ou diaristas para exercer essas atividades dentro da casa.

“As mulheres foram para a rua”, afirma Hildete de Araújo, especialista da Universidade Federal Fluminense, que destaca o aumento da participação das mulheres na População Economicamente Ativa. Segundo o IBGE, em 2008, 47,2% das mulheres com dez anos ou mais no país estavam ocupadas. Em 1992, eram 43,4%.

Apesar do impacto da recessão econômica, EM 2009, os segmentos do comércio e serviços mantiveram-se aquecidos, o que indica que continua crescendo a participação das mulheres no mercado de trabalho. A busca permanente continua sendo pela igualdade salarial para funções exercidas por homens e mulheres.

Aumenta número de mulheres no trabalho, mas salário ainda é menor

março 24th, 2010

As mulheres dobraram sua participação em cargos de presidência, diretoria e gerência de empresas e já ocupam quase metade dos postos de coordenação, tudo na última década. O levantamento foi feito realizado em fevereiro deste ano, 101.369 empresas listadas e traz dados expressivos: atualmente essas profissionais somam 21,88% dos cargos mais elevados, sendo que eram apenas um poço mais de 10% há questão de 13 anos.
No último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE -, mostrou que a escolaridade médias da mulheres em áreas urbanas é de 9,2% anos.Já na dos homens não de 8,2% de estudo. “Preconceitos existem e superamos com trabalho e preparo. Conclui meu mestrado com 23 anos e fiz um segundo, primeiro na área de marketing e depois na administrativa. Hoje, estou tentando fechar meu doutorado”, relata Sheyla Rocha, diretora de negócios do Gad`Retail, empresa que oferece soluções de inteligência estratégica de varejo com foco na experiência de marca.
Sheyla diz que preparo, foco e bagagem fazem a mulher decolar e superar qualquer barreira.
As mulheres são promovidas mais rapidamente que os homens. Elas conquistam cargos mais elevados, em média três anos antes. Qualificadas, elas estão aptas para disputar postos de trabalho com os homens em condições de igualdade. “Noto que conforme a mulher demonstra a sua capacidade, desenvoltura, ela vai de fato conquistando essa receptividade. Isso é notório e pelas áreas que dou consultoria percebo que ela ganha espaço pela credibilidade da sua competência”, observa Dilza Franchin, consultora e conselheira da Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais de São Paulo.
Ela acredita que existem áreas que são mais resistentes à entrada do sexo feminino. “Às vezes a mulher tem muito mais dificuldade, por estar possivelmente ocupando o lugar de um homem que está na mesma linha e nível na corporação”, completa.
. Além de ganhar cada vez mais campo no universo corporativo, a mulher tem diversos outros compromissos na vida pessoal. A principal dificuldade que encontram hoje para assumir cargos de direção e gestão é a questão da conciliação da vida particular com a profissional. Um dos grandes desafios é harmonizar toda a responsabilidade profissional com a família. “É dar conta da casa, da família e estar tudo a contento. Olho e está tudo caminhando bem com os filhos, no casamento e na casa. Dá uma satisfação muito grande, porque são muitos desafios”, opina Leda Blagevitch, diretora de novos negócios da Asyst International, multinacional brasileira de gestão e operação de Tecnologia da Informação.
Sheyla Rocha reforça: “as pessoas pressupõe que a mulher tem que conciliar a vida pessoal com a profissional, e podemos fazer as duas coisas bem, sem precisa dar prioridade para qualquer das duas”, frisou.
Tudo estaria no seu devido lugar se não houvesse discriminação no que toca ao salário. Mesmo contratada para cargos mais elevados para todos os portes e perfis de empresas, elas continuam a receber salários inferiores aos dos homens. Atualmente, para cargos de gerente e diretor, por exemplo, os homens ganham 11% a mais do que as pessoas do sexo feminino. O estudo nesse sentido foi realizado pela Catho Online.
Ai entra a questão da equidade, alvo de diversas matérias do Feminal.
O caminho é longo, mas somente com perseverança, apostando nos desafios vencidos diariamente, é que se chegará ao equilíbrio entre os gêneros no trabalho.

Mulheres são maioria entre novos médicos de São Paulo

março 6th, 2010

Os dados sobre inscrições de novos médicos no Conselho Regional de Medina do Estado de São Paulo (Cremesp) consolidam uma mudança: entre os 3.029 formandos em Medicina que se inscreveram em 2009, 1.645 (54%) são mulheres e 1.384 (46%) são homens.

Os homens representavam 66,43% das novas inscrições em 1980. Vinte anos depois, em 2000, a presença masculina diminuía, mas ainda era predominante, com 55,39% dos novos inscritos no Cremesp.

A inversão nesse cenário ocorreu somente em 2006 quando as mulheres passaram a representar 51,75% dos 3.030 novos registros profissionais daquele ano. Em 2007, as mulheres representavam 52,78% e, em 2008, 52,96 %.

Para o novo Presidente do Cremesp, Dr. Luiz Alberto Bacheschi, neurologista e professor da Faculdade de Medicina da USP, “tendo em vista tratar-se do quarto ano consecutivo com predomínio crescente das mulheres, a série histórica indica a tendência de feminilização da profissão médica no Estado de São Paulo.”

No conjunto dos médicos em atividade, a presença dos homens ainda é majoritária. Dos 101.087 médicos em atividade no Estado em janeiro de 2010, aproximadamente 60% são homens.

O equilíbrio de gênero entre médicos deve demorar mais de uma década, embora em algumas especialidades isso já ocorra. Em São Paulo, dentre as 53 especialidades médicas oficialmente reconhecidas, os homens são maioria em 39 delas e chegam a ser dez vezes mais em Ortopedia/Traumatologia e em Urologia. No entanto, as mulheres têm larga vantagem, por exemplo, em Pediatria e Dermatologia, onde são, proporcionalmente, cerca de quatro vezes mais numerosas que os homens. As mulheres são minoria em Medicina Legal e Medicina Esportiva, dentre outras especialidades.

asp@cremesp.org.br

Mulheres já somam 30% das autuações

março 6th, 2010

Levantamento da Polícia Militar de São Paulo mostra que, em janeiro, 5,6% das motoristas que foram paradas pela fiscalização haviam bebido antes de pegar o volante. Com isso o índice de mulheres reprovadas no teste do bafômetro, durante as blitze da lei seca, na capital paulista, cresceu vertiginosamente.

Em outubro, esse percentual passou para 38,6%, quase quatro em cada dez fiscalizadas. Os dados mostram que a evolução de embriagadas na direção é praticamente constante mês a mês. Em contrapartida, o número total de detectados pelos aparelhos que medem a dosagem de álcool no sangue está em declino – passou de 11% para 4%.

A alta feminina nos flagrantes das operações é impulsionada por dois fatores principais. O primeiro – e responsável direto, acreditam os especialistas – é a mudança recente na forma de fiscalizar a lei seca. Até o primeiro semestre de 2009, a PM organizava as operações de fiscalização de forma aleatória. Nem todos os carros passavam pelos locais das blitze eram abordados e só faziam o bafômetro quem tivesse sinais de embriaguez.

Há cinco meses, porém a estratégia mudou e as mulheres, portanto, deixaram de ser “invisíveis” para os responsáveis pela fiscalização.

O segundo fator para o aumento de embriagadas identificadas é que as mulheres estão consumindo mais álcool, o que também aumenta o comportamento de risco.

Agora, a PM aborda todos os automóveis que trafegam pela via, independente do sexo de quem está no volante. “A maioria dos abordados ainda é homem, mas as mulheres cada vez mais são paradas”, afirmou o capitão Sérgio Marques, responsável pelas blitze.

Quando o fator é saúde, as pesquisas mais recentes mostram maior prevalência do hábito de beber entre as mulheres e aí está outro motivo para o crescimento delas nos números de alcoolizados ao volante. Um levantamento que endossa a invasão feminina nos índices de alcoolismo, feito em instituições públicas de tratamento de São Paulo, aponta que em dois anos cresceu em 80% o número das que buscam consultas por vícios em bebida alcoólica. “Elas estão mais presentes nos bares, nos consultórios clínicos e também nas pesquisas sobre o tema”, confirma o presidente do Centro de Informações Sobre o Álcool (Cisa) e professor da Faculdade de Medicina da USP, Arthur Guerra. “Todas as idades aparecem como foco do problema. As mais novas querem ficar alteradas para ter diversão a qualquer custo, com um prejuízo de autoimagem altíssimo. E as de meia idade buscam o álcool por alguma insatisfação pessoal, solidão e problemas pessoais”.

Dessa forma, as mulheres bebem mais socialmente e também aparecem mais nas estatísticas dos problemas associados ao álcool. Levantamento feito em instituições públicas de tratamento de São Paulo aponta que cresceu em 28% o índice de mulheres das classes econômicas A e B (que ganham acima de 15 salários-mínimos por mês) em tratamento por vício em bebida alcoólica.

Não é a única estatística sobre essa tendência. Entre as garotas com menos de 18 anos, o mesmo fenômeno é atestado. Segundo o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, ligado à Unifesp, 6,4% das moradoras de São Paulo entre 12 e 17 anos apresentam sinais de dependência do álcool.

Nos garotos com a mesma idade, o índice é de 4,9% – com base em uma pesquisa com 4.117 entrevistas.

O reflexo de mais mulheres com o hábito nocivo de beber já impacta no perfil de mortes violentas lembra o sociólogo da Segurança Pública de São Paulo Túlio Kahn. Enquanto no ano de 2000 elas respondiam por 12% dos casos que englobam mortes por assassinatos e também em batidas de veículos, em 2008, o grupo feminino passou para 25%.